Relembre
Dois homens assaltaram uma loja e fizeram funcionários e clientes reféns no dia 7 de fevereiro. Inicialmente, eram oito pessoas mantidas reféns, mas duas mulheres foram liberadas no início da tarde. Uma delas, de 36 anos, estava grávida.
De acordo com a polícia, o crime teve início por volta do meio-dia, quando a proprietária da loja acionou o botão de alarme e a Brigada Militar cercou o local. Os assaltantes acionaram uma advogada, que entrou em contato com a BM e passou a intermediar as negociações.
Segundo informações obtidas pela polícia com as duas mulheres libertadas inicialmente, os assaltantes possuíam "armas curtas", do tipo revólver ou pistola.
O crime começou como um assalto, mas acabou tomando maiores proporções depois da chegada da polícia. De acordo com os negociadores, os dois assaltantes ficaram assustados com a presença da BM, chegaram a atirar contra os agentes e acabaram fazendo todos os clientes reféns.
Após a demonstração de nervosismo dos criminosos, a polícia recuou e iniciou a negociação. Os dois criminosos fizeram exigências pouco usuais, o que alertou os agentes para a inexperiência da dupla.
"Eles demonstravam bastante nervosismo, pediam coisas incomuns. Pediram água e cigarro, por exemplo. Pediram a presença da imprensa e de uma advogada, também. Fomos atendendo, na medida do possível, para ganharmos tempo até a chegada do Bope [Batalhão de Operações Policiais Especiais]", relatou o comandante Regional do Policiamento Ostensivo no Alto do Jacuí, tenente-coronel Marcelo Fraga Carpes, na época.
A dupla se entregou à polícia por volta das 18h15, e as armas utilizadas no crime foram apreendidas pela Brigada Militar. As seis mulheres que eram mantidas reféns foram liberadas com segurança e encaminhadas a atendimento médico.
Por: G1 RS
Fotos: Reprodução Rádio Palmeira e Brigada Militar
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