Condenado a 31 anos e oito meses de prisão pelo assassinato do filho Bernardo, ocorrido em 2014, Leandro Boldrini foi levado ao Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre, nesta segunda-feira (27). Segundo os advogados do médico, o motivo foi um surto por estresse, como o que fez com que ele não participasse de três dos quatro dias do novo julgamento a que foi submetido, na semana passada, em Três Passos, no norte do Estado.
Responsável pela Vara de Execuções Criminais, a juíza Priscila Gomes Palmeiro citou que foi pessoalmente até a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), onde Boldrini está preso, e pode “constatar que há necessidade de intervenção”.
A magistrada ainda apontou que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) chegou a levar o preso até o Hospital Vila Nova, também na Capital, mas que ele não recebeu atendimento por falta de um médico psiquiatra plantonista.
Conforme a decisão, Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas (VEPMA) deve viabilizar uma vaga para Leandro Boldrini no IPF para que ele receba atendimento por meio da rede de saúde pública.
O advogado Ezequiel Vetoretti afirma que Boldrini está no IPF para ser medicado corretamente e deve permanecer em observação até se recuperar.
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