Em julgamento realizado nessa segunda-feira, 3, no Fórum da Comarca de Frederico Westphalen, a ré Lucinda Canofre de Campos, acusada por tentativa de homicídio contra o prefeito de Palmitinho, Caetano Albarello, em 2021, foi condenada a dez anos, onze meses e sete dias. A pena será cumprida inicialmente em regime fechado, sem o direito de recorrer em liberdade. Além disso, Lucinda foi condenada a pagar o valor de R$ 5 mil por danos morais e os custos com a saúde da vítima.
O júri popular iniciou por volta das 10h, com o depoimento de Albarello. A segunda testemunha a depor foi Gervásio Santana, funcionário público na Prefeitura de Palmitinho. Na sequência, a terceira testemunha a depor foi Michele, que também é funcionária pública de Palmitinho. Carla Martins, Policial Civil, relatou em seu depoimento que durante a prisão em flagrante, efetuada logo após o crime, a ré comentou que tinha intenção de levar arma de fogo até a prefeitura, mas não houve o 'empréstimo' de outra pessoa.
Lucinda estava detida no Presídio Estadual de Lagoa Vermelha, mas foi transferida nos últimos dias para o Presídio Estadual de Frederico Westphalen. Por volta das 11h52, iniciou a manifestação da ré, Lucinda Canofre de Campos, que por sua vez, não se manifestou. Com isso, ela acabou não sendo interrogada em plenário, começando os debates com a sustentação do MP, coordenados pela Promotora Isabel da Costa Franco Santos. Após o intervalo, iniciaram os debates com espaços para réplica de acusação e tréplica para defesa. A leitura da sentença foi proferida, por volta das 18h, pelo Juiz Arthur Gabriel Campos Guimaraes.
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