Dnit explica abertura de valas na BR-386
Publicado em 14/08/2020 às 20:27
Atualizado em 14/08/2020 às 20:27
Nesta sexta, 14, a comunidade de Seberi manifestou preocupação em relação à abertura de valetas às margens da BR-386, nas proximidades do quilômetro 48, onde um veículo acabou caindo, no fim da tarde de quinta, 13, pela falta de sinalização.
Sobre o assunto, a Unidade Local do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com sede em Cruz Alta, informou que as valas estão sendo abertas no Km 43. “No local, uma empresa se instalou e iniciou atividades comercias que envolvem grande fluxo de veículos, sendo que não tem acesso à rua urbana. Importante salientar que o objetivo de uma rodovia é o trafego de longa distância, ligando cidades, regiões e, neste segmento especifico, estados”, explica o engenheiro responsável, Luiz Augusto Bassani
O engenheiro acrescenta que a rodovia não tem a função de servir para instalação de empresas. “Não é uma avenida urbana ou um distrito industrial. Esta empresa se instalou sem ter solicitação de acesso aprovado, aterrou a faixa de domínio da rodovia, de propriedade da União, sem autorização, transformando-a em estacionamento e acesso direto à rodovia numa grande extensão, com altíssimo risco aos usuários da rodovia”, acrescenta.
De acordo com o órgão, a empresa foi notificada das irregularidades. “Essa notificação ocorreu desde o inicio das obras, e sempre foram ignoradas. Restou ao Dnit tomar uma providência para que sejam cumpridam as normas de segurança previstas para as rodovias federais. O acesso continua possível por uma entrada lateral, agora pouco mais disciplinado”.
Conforme explica o engenheiro, a questão técnica envolvida é que a empresa terá que regularizar o acesso, conforme previsto no Manual de Acesso a Propriedades Marginais do Dnit. “Será, provavelmente, a implantação de uma rua lateral até um ponto onde já exista trevo. Finalizando, importante destacar que quem está totalmente irregular é a empresa instalada em local impróprio para as atividades que desenvolve e não o Dnit que, neste caso, foi até o limite tolerável para tomar esta atitude mais drástica”, finaliza Bassani.O que diz a empresaUm dos sócios-proprietários da empresa, Ederson Antônio da Silva, afirma que tem plena consciência que onde a área onde a vala foi aberta é de propriedade do ente federal, administrada pelo Dnit. "Minha empresa não tem qualquer intenção ou necessidade do uso dessa faixa, que é área pública. A minha indicação é como um cidadão comum, não como proprietário do Silva Atacarejo. Se não bastasse, o Dnit não tomar providências suficientes para a segurança do tráfego de veículos, ainda comete esse tipo de ato, expondo mais ainda os motoristas e a população em geral a riscos de acidentes", avaliou.Por: Folha do Noroeste
Publicado por
Rádio Avenida
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