O acesso ao local será permitido apenas a pessoas credenciadas. Além da imprensa, serão disponibilizados 15 lugares para familiares da vítima e da acusada e 25 para o público em geral. Veja abaixo o mapa do júri.
As sessões devem acontecer de manhã, de tarde e à noite. O início está previsto para 13h30, com intervalo de almoço e pausa para descanso dos jurados.
Os promotores Michele Taís Dumke e Diogo Gomes Taborda atuarão na acusação. Os advogados Daniel Figueira Tonetto, Tiago Carijo da Silva e Humberto Ramos Zweibrucker fazem a assistência de acusação, representando o pai de Rafael, Rodrigo Winques.
Já a defesa de Alexandra será representada pelos advogados Marco Aurélio Dorigon dos Santos, Jean de Menezes Severo, Filipe Décio Trelles, Gustavo da Costa Nagelstein, Tomas Antonio Gonzaga, Joana Darque Ribeiro Gomes Segala e Mayra Juppa.
Alexandra está presa desde maio de 2020, e responde por homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa), ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.
Como explica o TJ, a primeira etapa do julgamento terá a instrução plenária, com depoimento das testemunhas e informantes. Estão previstas 11 testemunhas: seis são de acusação e 10 de defesa. Cinco delas foram convocadas por ambas as partes.
Logo após, Alexandra será interrogada. Se quiser, pode ficar em silêncio. Ainda pode haver acareação entre ela e o pai de Rafael, se a defesa entender necessário.
Depois, inicia a fase de debates entre acusação e defesa, com 2h30 cada. A réplica terá 2 horas, mesmo período para tréplica.
Os participantes do júri deverão apresentar passaporte vacinal ou exame de PCR realizado com 48 horas de antecedência.
Por: G1 RS